Educação profissional: Programa de acesso ao ensino técnico é debatido na Câmara
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foi  tratado nesta terça-feira, 14, em audiência pública da Comissão de  Trabalho e Emprego da Câmara dos Deputados, em Brasília. A reunião  serviu para discutir o projeto de lei 1209/11, que institui o Pronatec. O  secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da  Educação, Eliezer Pacheco, apresentou aos parlamentares as ações de  formação de mão de obra qualificada previstas no programa. 
Entre  essas ações, ele falou sobre as três modalidades de bolsa planejadas  para o programa: bolsa de formação do estudante; bolsa de formação do  trabalhador e seguro desemprego; bolsa de formação do trabalhador e  inclusão produtiva. Na soma das três modalidades, deve ser oferecida  formação a 3 milhões de pessoas. 
“O Pronatec é o primeiro  momento de mobilização de todos os atores da educação profissional,  reunindo, num mesmo projeto, rede federal, estadual, instituições  privadas, sistema S e organizações comunitárias da sociedade”, afirmou o  secretário.
Somam-se às três possibilidades de bolsas a expansão  da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que  chegará a 555 escolas e 720 mil matrículas até 2014; o novo Fundo de  Financiamento ao Estudante (Fies) para o ensino técnico e o Fies  empresa; os programas Brasil Profissionalizado e E-Tec Brasil; além do  prosseguimento do acordo firmado com o sistema S, que prevê até 2014  dois terços dos recursos aplicados em gratuidade, e a ampliação da  capacidade de atendimento do sistema S, que terá recursos do BNDES para  ampliar e readequar  infraestrutura  e equipamentos. 
O total  dessas medidas fará com que, no âmbito do Pronatec, seja oferecida  formação a 8 milhões de pessoas. “Sempre tivemos no Brasil muitas  pessoas procurando emprego, mas estamos num momento em que muitos  empregos procuram pessoas qualificadas. Esse é um bom problema a ser  resolvido”, disse Eliezer. 
Além de deputados, participaram da  audiência representantes do Ministério do Trabalho e Emprego, Senai,  Confederação Nacional do Comércio (CNC) e Fórum Nacional de Secretarias  de Estados do Trabalho.

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